Meu limite é além do infinito
Meu limite
e a medida
do beijo
Meu limite
é a cor
do desejo
Meu limite
é a dor
que dispara
como um sino na cabeça
Blém, blém, blém…
Meu limite
é o tempo
que passa
inexorável
tic tac tic tac
Meu limite
é o último buraco
do cinto
Sinto o coração
na ponta
dos dedos
Tum, tum, tum
Meu limite
é o salário
que não paga
o suor do mês
Mesmo que seja cedo
Mesmo que a cabeça doa
Mesmo que seja longe
Mesmo que o sapato aperte
Meu limite
é a possibilidade
de ir além
do infinito
Moisés Matias
(Do livro Ecologia e Criatividade)
Publicado em 13/09/2012, em Uncategorized. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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