Marina, mas pode chamar de Esperança
Marina, mas pode chamar de Esperança.
Marina carrega um fogo especial. Ativista, nunca recusou desafios. Foi a primeira vereadora do PT, em Rio Branco. Na câmara, enfrentou os conservadores. Com um discurso forte, algo estridente, conseguiu eleger-se para a Assembléia Legislativa. Depois, foi senadora, ministra do meio ambiente do governo Lula.
Tentou consertar o PT, por dentro, mas viu que a batalha era impossível. Saiu do PT, deu um salto no vazio e foi fazer uma arriscada campanha à presidência do Brasil, pelo minúsculo e enroscado PV. Conseguiu assustar muita gente. Com pouca estrutura partidária e raros minutos na propaganda oficial, ainda assim conseguiu cerca de 20 milhões de votos.
Dilma foi eleita. Dois anos depois o Brasil assiste ao desmonte do mito Lula e do PT. O partido que Marina ajudou a criar dá medo, coceira e vergonha aos próprios petistas.
Mas Marina já não está no PT. Saiu antes. Agora, corta o Brasil içando a bandeira da ética e da esperança, juntando agentes para a construção de um novo partido.
Em São Luís, onde chega nesta quinta-feira às 13 horas, vai dar o seu apoio à Eliziane Gama (PPS), candidata a prefeita da capital do Maranhão e a única mulher na disputa, e à Núbia Dutra, candidata a prefeita do município de Paço do Lumiar.
Na manhã do dia 28, no antigo Hotel Vila Rica, no centro de São Luís, a ex-senadora falará para um seleto grupo de convidados sobre os desafios do presente. Ela falará sobre a conjuntura política, sobre ecologia e outros assuntos.
Sim. Podemos ter esperança. O Maranhão pode sonhar com um futuro melhor. O nosso país ainda conta com pessoas como o Ministro negro que tanto tem orgulhado a nação. O Brasil ainda tem Joaquins e Marinas, pessoas que carregam a chama da esperança, a chama que aquece o sonho de um futuro solidário e ecológico.
Por Moisés Matias
Publicado em 26/09/2012, em artigos, ecologia e criatividade, meio ambiente, Palestras e marcado como A chama da esperança. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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