Sobre o fim do mundo. A fortaleza é o Sítio Ecológico
Andei pelos caminhos de São Luís e vi os sinais do fim do mundo, no Maranhão.
Na Feira do João Paulo o Sr. Raimundo mostra a relíquia: uma galinha caipira legítima, da canela seca; custa R$ 35,00 reais.E para conseguir, só para as bandas de Pinheiro.
No passo atual, o animal suculento, que já sumiu das mesas populares, também desaparecerá dos pratos da classe média que foge daquele criado em granjas.
Um quiabo custa 0,20 centavos. Cinco por um real. O mesmo preço do maxixe. E está difícil encontrar. Veja o que disse um produtor de verduras, lá do Crato, região seca do Ceará, que abastece o Maranhão de frutas e verduras.
“Se eu vendesse verduras, no Ceará, pelo preço que o Maranhense paga, estaria muito rico”.
E um quilo de Farinha, na casa de farinha do João Paulo, é vendida por até R$ 9,00 reais. E a melhor farinha, a mais cara, vem do Estado do Pará. O dono da banca esclarece: “É que o maranhense planta pouco e não sabe mais fazer farinha de qualidade”. São sinais do fim do mundo.
Antes do fim, precisamos semear sítios ecológicos, onde se planta esperanças e sementes diversas. E, como diz do ditado, quem planta colhe!
Publicado em 21/12/2012, em ecologia e criatividade, livro, meio ambiente. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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