São Luís será a ilha ecológica do Brasil. Ou não será.
Na conferência de meio ambiente de São Luis, realizada nos dias 20 a 22.06, apresentamos a proposta da cidade ecológica.
Ao lado de grandes nomes da ecologia nacional, como Renato Eugênio de Lima (Secretário de M.A. de Curitiba), Sabetai Calderoni (USP/SP), entre outros e outras, nós apresentamos o projeto Sítio Panakuí como o laboratório de ecologia que a cidade precisa para se tornar a ilha ecológica do Brasil.
São mais de 10 anos de pesquisas aplicadas em uma área de 03 ha, situada na zona rural de São Luís.
O tema da conferência foi “Gestão dos Resíduos Sólidos”.
Na nossa palesta apresentamos o Kit Panakuí, que transforma resíduo doméstico em adubo, e o Secador de resíduo orgânicos, do inventor e parceiro do Panakuí, Veneraldo Costa, como tecnologias alternativas para a transformação do problema do lixo orgânico na solução para a crise da produção de alimentos.
Não custa repetir que São Luís joga, diariamente, um milhão de reais na rua. Cada família, quando coloca resíduo orgânico -as sobras da cozinha – está jogando as suas economias, a poupança, parte do salário, na rua. É sobra de alimento e ninguém consegue alimento de graça. O prejuízo e estratosféricos: um milhão/dia; 30 milhões/mês.
Além de jogarmos resíduo orgânico fora, ou seja, levamos para o Aterro da Ribeira, para os terrenos abandonados e beiras de rua, causando ainda mais problemas.
O mais grave: São Luís não produz nem 2% dos alimentos que consome. Não existem políticas para as hortas e quintais produtivos. Com o aproveitamento dos resíduos orgânicos e com incentivos à produção de alimentos, São Luís seria referência para o País.
O que falta?
Coragem para fazer o novo. A solução do problema é local. Devemos agir localmente e, assim, ajudar a natureza. É a síntese do que fazemos no Sítio Panakuí
Moisés Matias
Publicado em 28/06/2013, em ecologia e criatividade, livro, manifesto, meio ambiente, Palestras. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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