Maristela Andrade, pesquisadora, pós-doutora em antropologia; ao lado do seu companheiro, Benedito Sousa, também doutor em antropologia, estão em uma viagem que vai além da normalidade da academia que conhecemos: ambos são sitiantes ecológicos!
A casa onde vivem, em um dos principais bairros da grande São Luís, é um oásis como o que há de melhor em ecologia urbana.
As plantas estão em toda parte, muitas com nomes próprios, recolhidas nas viagens de pesquisas, recebidos de amigos e amigas.
Os três pequenos cães, da espécie comum, são tratados como crianças, circulam livres e são cuidados com métodos naturais. “Aquela ali foi condenada e recomendaram a eutanásia, mas nós não matamos os nossos queridos”, conta Maristela. A pequena cadela está quase cega, mas alegre e saltitante.
Benedito Sousa, além de gostar de plantar e colher parte do que é consumido na casa, pratica a arte da marcenaria, recuperando móveis e construindo utensílios com madeira de demolição e sobras. Nas horas vagas, aplica o tempo na oficina de marcenaria.
Na casa há mangueira, cajueiro, limoeiro e muitas outras fruteiras. Há também plantas ornamentais, medicinais e espécie com flores e odores diversos.
Em uma parte está a horta, com cebolas, alfaces e espinafres, entre outras. Na cozinha do casal, o alimento é consumido segundo o gosto e a lembrança que vem dos sentidos. Bebi um chá especial, um tipo de erva que a mãe de Maristela costumava tomar.
Assim é a casa deste casal de antropólogos, um sítio ecológico e antropológico mantido e construído para conservar o melhor do nosso Brasil. E tudo feito com delicadeza e simplicidade, em uma permanente reinvenção do bem viver.
No domingo (15.08) Maristela e Benedito visitarão o Sítio Panakuí, com um grupo de amigos.
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